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Reflexos
Reflexos

Eu deixei de sentir com a alma, pra sentir só com o corpo. Sentir algo, que me chamava, que me dava fome. O primeiro encontro dos eptélios, fluorescendo os poros, aguçando os faros.
O primeiro impacto foi mágico. Mistura de desejo, de prazer, de paixão à flor da pele.
À espera do primeiro beijo. O limite que havia entre os lábios deveria ser rompido, afinal, nossa boca molhava de sede pelo outro.
A minha visão refletia o teu olhar, o teu gesto, o teu comportamento, que me excitava mais e mais. O meu olfato, dava-me mais fome, sentindo o perfume que exaltava das tuas curvas e eis-me que sem dó afogo em tua nuca.
Na minha audição, enloquecia-me com teus suspiros de prazer, me levando a aumentar a velocidade, seja lá qual for.
Com o meu paladar, ressurgia teu gosto, o sabor que eu dependia pra me alcançar no auge. No auge do prazer. Prazer, este que me consumia a todo segundo, a cada beijo molhado que me deste.
Por fim, o nosso tato. O teu toque tal que carinhoso, tal que selvagem. Me encontro louca e você também.
As minhas mãos imploravam para percorrer no teu corpo, era tudo muito automático. O instinto da paixão que me guiava, sempre.
Concluindo nosso ato, ato de possessividade, no qual eu não me controlava, eu me deparava com os meus olhos dentro dos teus. Era mágico viajar dentre suas cristalinas, inexplicável. Nossos carinhos imaturos, nossos toques arrepiantes. Prazer este, insaciável.